sábado, 12 de junho de 2010

Crítica - Plano B


Jennifer Lopez está ficando graduada em comédias românticas. Analisando sua carreira cinematográfica, temos alguns dramas, ações, suspenses, mas sempre entrecortando estes filmes mais "cabeça" surge uma comédia romântica da atriz/cantora. Particularmente, não acho Lopez incrível como atriz, mas a acho competente, e seu perfil despojado sempre se encaixa com suas personagens neste estilo de filme mamão-com-açúcar que as mocinhas de 14 a 70 anos adoram.
Em sua nova incursão no gênero, Plano B, Jannifer traz um pouco de sua vida real para as telas, ao relatar uma mãe de primeira viagem (a cantora teve seus filhos com Marc Anthony em 2008). A diferença é que na comédia, ela é uma mulher financeiramente independente que, por não encontrar nunca a pessoa certa, decide inseminar seu filho e ser mãe solteira. Daí, o filme acompanha o processo de fertilização, gestação e as aventuras de uma mãe de primeira viagem, unido a discussão quanto a ser mãe solteira é bom ou não para o bebê e paralelo a isso o romance que ela encontra no mesmo dia em que faz sua inseminação, um rapaz divorciado após ser traído, humilde, fazendeiro sem muitas condições financeiras mas um grande coração. A dificuldade para ele é assumir um relacionamento com uma mulher grávida, e o dela acreditar que ele aguentará a pressão de ser pai de crianças que não são suas.
O filme é gostoso de assistir, divertido, alguns momentos engraçados mesclados com momentos de extrema fofura e com um protagonista masculino daqueles feitos pra mulher dar um tapa no namorado enquanto diz: Viu como ele é legal? O rapaz é perfeito, o príncipe encantado, o que pode soar forçado, mas funciona para o gênero romance açucarado.
Os momentos de comédia ficam a cargo dos amigos de Lopez, os antigos, as mães solteiras que ela conhece, o pai de 3 filhos que faz amizade com Stan, o namorado perfeito (Alex O'Loughlin, de Terror na Antártida e O Invisível, competente com seu primeiro protagonista) e as situações conhecidas que envolvem a gravidez.
Talvez este seja o maior defeito do filme, a previsibilidade, tanto do desenrolar da trama quando das situações, mas nada que estrague o fato de ser um filme gostoso, a ser assistido a 2 ou em família, pois eleva as questões do amor verdadeiro, da maternidade e da importância de uma família. Os atores seguram os papéis com segurança, nenhuma atuação acima do comum, tudo dosadinho para um entretenimento descompromissado. O filme estreiou este fim de semana nos cinemas, boa pedida para comemorar o Dia dos Namorados, a Semana, o Mês, os anos...

Nota: 7,5

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